Eu estava navegando aleatoriamente pela internet, num grupo de pós-graduandos, quando deparei-me com este post:
“Você começa o mestrado, no final, já está assim: nunca mais quero escrever e ler mais nada na vida, sai pra lá com artigo e pdfs, mas aí você pensa, de que adianta um mestrado sem um doutorado nessa carreira acadêmica? Então, você inicia o doutorado já aos trancos e barrancos!”
O post recebeu muitos comentários "solidários", segue alguns deles:
“Você inicia o doutorado para continuar estudante e adiar por 4 anos a entrada para a fila do desemprego”
“Só quero terminar o Mestrado e voltar a ter uma vida “normal””
“A maior besteira que fiz na vida foi ter entrado no doutorado. Não vejo a hora de terminar e voltar a ser “tia” no Ensino Fundamental”
“Bom saber que tem mais gente com o mesmo pensamento que eu, mas bola pra frente galera! No fim dá certo (eu acho)”
Então, lembrei-me da seguinte passagem de “Alice no país das maravilhas”
Alice está perdida, andando, de repente, vê no alto da árvore o gato.
Só o rabão do gato e aquele sorriso. Ela olha para ele lá em cima e diz assim:
“Você pode me ajudar?”
Ele falou: “Sim, pois não.”
“Para onde vai essa estrada?”, pergunta ela.
Ele respondeu com outra pergunta: “Para onde você quer ir?”.
Ela disse: “Eu não sei, estou perdida.
Ele, então, diz assim: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”
Cursar um mestrado e/ou um doutorado é sempre um caminho tortuoso! Se você entra perdido por este caminho, a tendência é piorar, e muito, a situação.
Por isso, pergunte-se onde você deseja chegar, quais são seus objetivos pessoais e profissionais, converse com colegas, busque e repasse informações! Só assim é possível amenizar ou evitar o sofrimento de uma pós-graduação frustrada!
Lembre-se, para quem está perdido qualquer caminho serve, mas nem sempre escolhemos o melhor caminho!
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